http://www.youtube.com/watch?v=5XDm9s2lzp4
Quem dera saber escrever-te o mais belo poema de Amor...Pai
... e não sei!
Mil folhas em branco,
um milhão de palavras, não chegariam para o fazer!
Nem sei mesmo por onde ou como começar.
Ainda que me sobrem as palavras, não se me compõem as ideias,
nem me chega a imaginação,
porque queria escrever-te o meu mais belo poema de Amor!
Passado dois anos sobre a tua “apressada” partida deste Mundo
(a tua única “maldade”), ficaram tão só
O vazio,
O silêncio,
A saudade
E as lágrimas.
Eu sei, apenas, que partiste, mas que estás comigo;
Ou que não estás... mas que não partiste...
Que sei eu...?
De ti, em mim, só sobraram coisas belas,
... Amor, carinho, lugares, instantes, cheiros e sabores.
Queria escrever-te o mais belo poema de Amor,
e à memória, afluem apenas milhões de momentos lindos,
felizes, das nossas vidas.
E não sei escrever-te tal poema.
Um dos nossos mais belos poemas de Amor, as tuas netas;
E vivemo-lo por breves anos.
Estava “escrito” que assim seria.
Faltava-lhe apenas esse tempo para cumprir
uma qualquer indecifrável missão neste mísero Planeta.
E partiu logo em seguida...
Não havia, nem houve, fronteiras ou alfândegas,
para o nosso eterno poema de Amor!
Ficaram, no entanto, tantos sonhos por concretizar.
Agora, que tudo se tornara mais fácil... partiste!
Tu sabias que o “teu tempo” estava a chegar ao fim;
Disseste-o de mil maneiras...
E eu não entendi.
Ultrapassaste um “estágio” que ainda não atingi!